levada pela derradeira celebração de meus companheiros de estrada que, aqui, cotidianamente, compartilham pensamentos e glórias de importantes acontecimentos/manifestações da arte, venho lhes apresentar o livro estado de sítio,
do escritor e filósofo albert camus (1913-1960), lançado em 1948.
trata-se de uma peça teatral que aborda a situação de uma comunidade específica (naturalmente transfigurada e obviamente transposta para toda situação grupal que pudermos) que padece da mesmice, do conformismo e mantém uma sobrevida sem brios ou surpresas (que são movimentos/sensações- e não estados perenes- necessários para emoções que nos dêem vida).
além de ser uma escritura que, de forma clara, dura e mágica, coloca um assunto tão atormentado no teatro e na história: a peste.
um livro de leitura simples, envolvente, degustação duradoura e relevante.
não fazendo de minhas delongas a supressão da vontade e gozo dessa leitura, me precipito a encerrar meus comentários sobre essa preciosidade na obra de camus, do teatro, da arte e da humanidade, que diz tanto de nós todos- de como habitamos o mundo como seres (sensíveis, pensantes e sociais).
deixo portanto meu chamado ao vislumbre da imensidão que é estado de sítio, para uma celebração à todos de um igualmente imenso e glorioso ano.
(ana pedrosa
Um comentário:
bela indicação)
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