1 de fevereiro de 2010

um teatro pobre


jerzy grotowski polonês experimental diretor e pensador de um teatro de vanguarda ritualístico. aboliu o espetáculo a atuação o cenário o figurino e até mesmo o espectador - palavras fadadas ao fim, supérfluos acessórios à verdadeira teatralidade.
superar o texto como ‘material para a construção do som’. o desmoronamento do palco. um teatro que perturbe suas testemunhas, que ressuscite e reinvente arquétipos. o corpo- plástico e central elemento, elevado ao transe: será mesmo teatro?

eis aqui:
a arte não é um estado da alma (no sentido de algum momento extraordinário e imprevisível de inspiração), nem um estado do homem (no sentido de uma profissão ou função social). a arte é um amadurecimento, uma evolução, uma ascensão que nos torna capazes de emergir da escuridão para uma luz fantástica.

baseado na busca pelo teatro pobre, “eu vos liberto”:



(ana pedrosa

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