2 de abril de 2010

a literatura como ferramenta para uma guerrilha a literatura como espectro a infiltrar nas medidas mais impossíveis a literatura para a compreensão quando como a não literatura
a literatura como o verbo para manifestar o indizível. e como se não fosse assim tão importante, põe-se a adentrar nos maneirismos da vida nos compromissos de ir e vir
no ônibus no asfalto no trânsito no desgosto - e põe-se a revirar o olho do que o olho
está demasiado acostumado a ver, para o absurdo da palavra mutante.
por que [

pássaro é balão que volta pra casa.
balão é pássaro que não descansa.

Nenhum comentário: