veio da tragédia o medo de provocar o corpo-
como se parir fosse lhe dar a existência.
foi pelo risco da palavra que me resguardei:
de pular esse muro
de encontrar o desejo que me perturba e escapa
não finalizarei a agonia porque nela não cabe decisão.
nem tampouco racionalizaremos a dor, a perda, a morte.
um teatro não carece de princípios, jamais.
e não padece por eles (nem por nada), por isso
devo acordá-lo perpetuamente todos os dias para um belo café-da-manhã.
o rato no muro: http://www.megaupload.com/?d=SYO64E1G
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