Esta casa foi construída em bosque de pinheiros na cidade de Raleigh, Estados Unidos.
Além de superar as limitações impostas ao projeto arquitetônico, o arquiteto norte-americano Michael, impôs a si outro desafio, já que decidiu ser também o construtor. “Isso é bastante incomum nos Estados Unidos, onde essas duas funções em geral são separadas. Não foi fácil dividir o tempo com o trabalho na empresa, mas o gerenciamento me permitiu tomar decisões mais rápidas”, enfatiza. No Brasil as duas funções também são separadas apesar dessa realidade estar mudando. Bom, com o envolvimento maior na obra, ele pôde privilegiar critérios de sustentabilidade.
“Como gerente da obra, encomendei apenas o material necessário, evitando desperdícios. O entulho foi reciclado sempre que possível”, conta. E quase todos os materiais usados são recicláveis (aço, vidro, alumínio, concreto). Outro objetivo do arquiteto foi causar o menor impacto possível no terreno. A meta foi atingida de diversas formas: “Muitos pássaros fazem ninho nas vigas de aço expostas na estrutura da construção. As plantas já cresceram em volta e embaixo da casa, assim cervos, raposas e tartarugas passeiam pelo local. E a madeira está ficando cinza: é a natureza imprimindo suas marcas”, finaliza.
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Gabriela de Matos.
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